A poeira de uma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
uma frase onde te encontre e me deixe comovido.
Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
(hmmm) Que me deixa mais feliz.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
(hmmmmmm) Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
(Filarmónica Gil)
3 comments:
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
e que nele posso navegar sem rumo,
guardo o sentido como nunca perdido
e embarco em novas divagações…
A viagem não foi em vão
muito menos esquecida.
Saber que a lua é sempre bela
dona de tanta graciosidade...
é tudo que basta para a lembrança
jamais se perder com a eternidade…
Assim um dia o céu se aclare, surja a aurora
Como sempre delicada
em seu tom celestial…
Que o luar e as estrelas convivam em felicidade
Que o mundo será sempre nosso
E o meu mundo será sempre teu…
Astolfo 05’
bonito :)
humm... sinto-me tentado a responder à música ^^ *
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