Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu... de novo... ?
Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
Quem és tu... na imensidão... do deslumbre... ?
As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga
Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém... de novo... ?
Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu... de novo... ?
Jorge Palma
6 comments:
lindo :)
fantástico...sempre em grande, inês ;) ***
Atenção, foi a Inês que tirou a foto!!!
uau... temos fotógrafa :) cada vez mais me surpreendes.
Jorge Palma é muito bom!
Beijinhos
Claro q temos fotógrafa, sempre tivemos ;) eh eh
ora bem... kem n me conhecer ate pensa q eh verdade... lol a teia é que era bonita, foi só por isso q a foto saiu bem... lol
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