Jorge Palma é um grande músico, tenho ouvido mais neste últimos dias... tem grandes letras, e por acaso esta que se segue até nem é das mais bonitas, mas é uma música que ao vivo é muito curtida, por isso aqui vai:
Chegaste com três vintens
E o ar de quem não tem
Muito mais a perder...
O vinho não era bomChegaste com três vintens
E o ar de quem não tem
Muito mais a perder...
A banda não tinha o tom
Mas tu fizeste a noite apetecer...
Mandaste a minha solidão embora
Iluminaste o pavilhão da aurora
Com o teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Iluminaste o pavilhão da aurora
Com o teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Eu fiquei louco por ti
Logo rejuvenesci
Não podia falhar...
Dispondo a meu favor
Da eloquência do amor
Ali mesmo à mão de semear...
Da eloquência do amor
Ali mesmo à mão de semear...
Mostrei-te a origem do bem e o reverso
Provei-te que o que conta no universo
É este passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
E o paraíso no teu olhar
Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-me
Até à música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Deixa o teu fogo envolver-me
Até à música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Eu tinha o espírito aberto
Às vezes andei perto
Da essência do amor...
Às vezes andei perto
Da essência do amor...
Porém no meio dos colchões
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior...
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior...
Tu despertaste em sim um ser mais leve
E eu sei que isso essencialmente isso se deveA este passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-me
Até à música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Deixa o teu fogo envolver-me
Até à música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas
Há tanto tempo a acenar
Se eu fosse compositor
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal...
Se eu fosse critico de arte
Havia de declarar-te
Obra-prima a escala mundial...
Mas eu não passo de um homem vulgar
Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal...
Se eu fosse critico de arte
Havia de declarar-te
Obra-prima a escala mundial...
Mas eu não passo de um homem vulgar
Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
Esse teu passo inseguro
E o paraíso no teu olhar
E o paraíso no teu olhar
4 comments:
continuo a preferir as musicas da curva , mas prontos...
beijinhux
Adoro o Palma.Mas os poetas estão a apagar-se.
Culpem a televisao, culpem a sociedade consumo...e sobretudo culpemo-nos a nós próprios.
Já repararam como o poema se parece cada vez mais com uma pastilha?
Pronto não resisti o desabafo.
jito,
Fizeste bem capuchinho! Concordo ctg... já são poucos os que dão atenção ao que de bom se faz! Mas... há que lutar por isso!
Lí*
Pois fizeste bem, e é a verdade... é como uma pastilha, usa-se e depois deita-se fora... mas também, depende mto onde te inseres e se lutas ou não por isso! E como tudo na sociedade, pode ser uma questão de moda...
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